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Monday, September 28, 2015

Pampulha concorre ao título de Patrimônio Mundial

O complexo arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, poderá ser reconhecido como Patrimônio Cultural Mundial. Da prancheta do jovem arquiteto, saíram as curvas que inauguraram o novo jeito de se representar o Brasil moderno. 
 


BELO HORIZONTE (MG) BRASIL - Os dossiê que solicita o reconhecimento está sendo analisado por técnicos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). De hoje a 3 de outubro eles se reúnem para longa avaliação da candidatura. O dossiê de candidatura, com mais de 500 páginas, foi entregue ao Iphan em 2014 e contempla toda a documentação exigida para a inclusão do Conjunto Moderna da Pampulha na Lista do Patrimônio Mundial, da  Unesco. O pedido está em análise desde fevereiro e não há prazo para definição. 

O conjunto inclui os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis, o atual Museu de Arte da Pampulha (antigo Cassino), a Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte), o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), além da residência de Juscelino Kubitschek, o espelho d'água e a orla da Lagoa no trecho que os articula.

Modernidade


O conjunto arquitetônico e paisagístico da Pampulha foi inaugurado em 1943, quando Juscelino Kubitscheck era prefeito de Belo Horizonte. Além de Oscar Niemeyer, o projeto contou com a participação do paisagista Roberto Burle Marx e possui painéis de Cândido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti. A Igreja de São Francisco de Assis, incluindo suas obras de arte, tombada em 1947, destaca-se como o primeiro monumento moderno a receber proteção federal no país. Todo o conjunto foi tombado pelo Iphan, em 1997.

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