20 filmes portugueses

  Vinte filmes fundamentais do cinema português 

Paulo Cunha & Manuela Penafria (Editores) ∙ 2024 LabCom 162 pgs. ∙ Textos de Cátia Diogo, Hannah Dias, Sofia Sequeira, Tomás Maia & etc. 

FILMES

A aldeia e as 4 estações

A ALDEIA E AS QUATRO ESTAÇÕES (1955) Armando da Silva Brandāo; A FÁBRICA DO NADA (2017) de Pedro Pinho; ÁGUA MOLE (2017) de Alexandra Ramires & Laura Gonçalves; ALMADA NEGREIROS VIVO HOJE (1969) de António Macedo; CÂNTICO DAS CRIATURAS (2006) de Miguel Gomes; CAPAS NEGRAS (1947) de Armando de Miranda; GENTE DA PRAIA DE VIEIRA (1970) de António Campos; GENTE DO NORTE OU HISTÓRIA DE VILA RICA (1977) de Leonel Brito; O AUTO DA FLORIPES (1963) de António Lopes Fernandes; 

O MAL-AMADO (1973) de  Fernando Matos Silva; O MOVIMENTO DAS COISAS (1986) de Manuela Serra; O NAUFRÁGIO DO VERONESE (1913) de Invicta Filme; O PARTO (1975)  Produção RTP; ONDE BATE O SOL (1989) de Joaquim Pinto; OUTROS BAIRROS (1998) de Kiluanje Liberdade, Inês Gonçalves e Vasco Pimentel; POUSADA DAS CHAGAS (1971) de Paulo Rocha; RAJADA (1969) de Vasco Branco; REVOLUÇÃO (1975) de Ana Hatherly; TRÊS IRMÃOS (1994) de Teresa Villaverde; VENUS VELVET (2002) Jorge Cramez • Livro inclui bibliografia e filmografia • Imagem de Capa: O MOVIMENTO DAS COISA (1986) • A  LabCom - UBI, a Cinemateca  e Linha de Sombra apresentaram este livro da UBI sobre cinema português no dia 16 de Fevereiro de 2024 

Doutor Jivago: clássico relançado pela Cia das Letras

Doutor Jivago, livro adaptado para o cinema, que tornou Boris Pasternak internacionalmente um dos mais lidos no mundo, é relançado pelo Selo Companhia das Letras.

Publicado originalmente em 1957 fora da União Soviética, após ser banido pela censura do Partido Comunista, Doutor Jivago, que só seria lido por seus conterrâneos em 1987 — 27 anos após a morte de seu autor —, continua sendo o maior e mais importante romance da Rússia pós-revolucionária.

Nele, Boris Pasternak traz à luz o drama e a imensidão da Revolução Russa pela história do médico e poeta Iúri Andréievitch Jivago em seu constante esforço de se colocar em consonância com a Revolução. Por seus olhos hesitantes o leitor testemunha a eclosão e as consequências deste que foi um dos eventos mais decisivos do século. Em tempos em que a simples aspiração a uma vida normal é desprovida de qualquer esperança, o amor de Jivago por Lara e sua crença no indivíduo ganham contornos de um ato de resistência.

Seguindo a grande tradição do romance épico russo, Pasternak evoca um período historicamente crucial e nele retraça um panorama completo da sociedade da época. 

Sobre o autor 

asceu em Moscou em 1890. Escreveu um grande número de poesias sob o peso da severa censura da Rússia soviética antes de publicar seu trabalho mais famoso, Doutor Jivago, em 1958. O romance rendeu-lhe o prêmio Nobel de literatura, mas a hostilidade da URSS o forçou a recusar a láurea. Morreu em 1960. (Fonte: Francisco Martins \ Companhia das Letras). 

Livro cortesia: 

https://www.companhiadasletras.com.br/

Páginas: 616

Preço: 79,90 

Ebook: 39,90

Morre Maria Rita Galvão

Faleceu nesta terça-feira (18), aos 78 anos, a professora da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora Maria Rita Galvão. 

Galvão é autora de livros de grande importância para o cinema brasileiro, como "Burguesia e Cinema: O Caso Vera Cruz" e "O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira: Cinema", Maria Rita atuou como pesquisadora e assistente de produção em dois filmes do ministro interino da Cultura, João Batista de Andrade, realizados em parceria com Jean-Claude Bernerdet: "Paulicéia Fantástica", de 1970, e "Eterna Esperança", de 1971.

Assim manifesta seu pesar e os sinceros sentimentos, o Ministério da Cultura, à  família, amigos e admiradores da professora e pesquisadora.

Filme vira livro

Via de regra é o cinema quem adapta obras literárias à telona. Mas, este caso o caminho inverso. Desta vez foi o cinema que buscou inspiração na literatura. Este livro se inspira no filme homônimo, cujo enredo narra a viagem de um geólogo que realiza uma pesquisa de campo no sertão nordestino, numa região por onde passará um grande canal de irrigação. 

Durante seu trajeto tanto por locais que serão beneficiados quanto por outros que serão desapropriados e inundados pela obra, ele tenta esquecer a mulher que o deixou. Trata-se de uma narrativa que possibilita ao leitor entrar em contato com a experiência da separação amorosa em meio a paisagens áridas e metafóricas. A obra traz encartado o DVD do filme.

Escrito e dirigido por Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, a publicação traz imagens de diversas cenas acompanhadas de frases que marcaram o roteiro.

"O Alquimista" de Paulo Coelho chega a Hollywood

A companhia Tristar  acaba de adquirir  os direitos mundiais do romance bestseller "O Alquimista", do escritor brasileiro Paulo Coelho. A  intenção da empresa é de adaptá-lo para o cinema, anunciou o  "Deadline", meio oficial. 

A possibilidade de elaborar uma versão para a telona do bem-sucedido livro de Paulo Coelho circulou por Hollywood durante anos sem que chegasse a se materializar, por diversos motivos. Os planos  previstos se cumprirem, o filme começaria sua produção em meados de 2017, com vistas para uma possível estreia em 2018.

A Tristar assumiria a produção da obra junto com PalmStar Media e Cinema Gypsy, cujo presidente, o ator Laurence Fishburne ("The Matrix", 1999), perseguiu durante muito tempo que este filme chegasse aos cinemas.

Ainda segundo Deadline, a Tristar comprou da The Weinsten Company os direitos de "O Alquimista" por US$ 6,5 milhões, que incluíram também a aquisição das minutas de roteiro existentes.

 "O Alquimista", o romance publicado em 1988, é o  mais popular do autor, vendeu dezenas de milhões de livros no mundo todo e foi traduzido para mais de 60 idiomas.

O relata as aventuras de Santiago, um pastor espanhol que um dia abandona seu rebanho para perseguir um sonho que teve repetidas vezes, em uma peripécia pelo mundo, cujo caminho Coelho utiliza para fazer uma metáfora sobre a vida humana. 

Estreia filme nacional "O Roubo da Taça"

O misterioso sumiço da Taça  traz versão cômica sobre o troféu Jules Rimet furtado no Brasil.

Longa foi exibido no Festival de Gramado, dentro da mostra competitiva. Comédia dirigida por Caíto Ortiz chega aos cinemas em 8 de setembro.

O polêmico sumiço da Taça Jules Rimet em 1983 inspirou o enredo de “O Roubo da Taça”, filme que está na disputa pelo Kikito no Festival de Cinema de Gramado, e que foi exibido pela primeira vez na noite de sábado (27), no evento na serra gaúcha. 

A taça foi entregue ao Brasil após a Copa do Mundo de 1970, quando a seleção brasileira de futebol conquistou três campeonatos consecutivos. O troféu foi levado da sede da CBF, no Rio, em 19 de dezembro de 1983. Muitas são as versões: Diz-se que a taça foi derretida, mas rumores ainda  geram dúvidas sobre o destino final dela.

O filme traz Taís Araújo como destaque, mas o protagonista de verdade  é Peralta, vivido por Paulo Tiefenthaler, diga-se de passagem, em atuação razoável. Este é o segundo longa metragem do diretor Caíto Ortiz,  ator Paulo Tiefenthaler. 

Conheça 12 livros que vão virar filme em 2016

Já tem um tempo que os livros estão ganhando espaço nas telonas. Nós só vamos ficando cada vez mais ansiosas quando terminamos uma leitura que gostamos muito e já vamos pesquisar se o mais novo queridinho da prateleira vai estar logo no cinema! Encontre às12 obras literárias que depois de lê-las poderão assistir na telona.

1) Animais Fantásticos E Onde Habitam - J.K. Rowling

Foi o livro de estudos de Harry Potter, virou nosso queridinho por apresentar mais sobre o mundo mágico e vai estar nas telonas esse ano (olha aqui o trailer!).

2) Alice Através Do Espelho - Lewis Carrol - O clássico de Lewis Carrol é ótimo para deixar a imaginação aflorar no País das Maravilhas. O filme já conta com dois teasers maravilhosos 

3)Inferno - Dan Brown - Apesar de não ser tão novo, as aventuras de Robert Langdon em meio a cenários culturais nos dão uma aula de história, enquanto ficamos apreensivas pela vida do historiador! 

4)Convergente - Veronica Roth - Este é o último livro da trilogia Divergente - com mais de 32 MILHÕES de cópias vendidas (sim, os três) - e o filme será dividido em duas partes, sendo a primeira lançada em 2016 e a segunda prevista para 2017.

5) Quem É Você, Alasca? - John Green - Apesar de despertar nossa adolescente interior, John Green sempre acaba trazendo temas para reflexão, mas de uma maneira leve. É perfeito para ler em um dia de sol e ainda rende uma pipoquinha em 2016.

6) Os Filhos Da Noite - Dennis Lehane - Lançado em 2013, o livro conta a história de Joe Coughlin pelo mundo do crime, bem ao estilo dos filmes Scarface e Os Bons Companheiros. A adaptação para o cinema será dirigida por ninguém mais, ninguém menos que Ben Affleck - que já ganhou a estatueta do Oscar por Argo.

7) Cinquenta Tons Mais Escuros - El James - Muito provavelmente você já deve ter lido a trilogia inteira. Mas o livro foi lançado há quase 4 anos e talvez você não recorde de todos os detalhes - só como devorou ele rapidamente e da saudade que sentiu quando acabou de ler. Que tal fazer um remember com Anastasia e Christian Grey?

8) A Maldição Do Tigre - Colleen Houck - Misturando a cultura hindu, lendas e aventuras, esse é o primeiro da série de quatro livros que conta a história de Kelsey Hayes, uma garota que perde os pais e vai trabalhar no circo para se sustentar. 

9) Como Eu Era Antes De Você - Jojo Moyes - Quase no estilo do filme Intocáveis, o livro - e futuro filme - vai mostrar a história de Louisa que depois de perder seu emprego em uma cafeteria, começa a trabalhar como cuidadora de um tetraplégico.

10) O Círculo - Dave Eggers - Nunca foi tão fácil vigiar os passos de alguém. Afinal, postamos tudo nas redes sociais! Aproveitando esse tema, o autor Dave Eggers imaginou a sociedade em um futuro não muito distante.

11) O projeto Rosie - Graeme Simsion - Um professor de genética decide criar um projeto para encontrar a "esposa perfeita", mas acaba percebendo que a vida não funciona bem dessa maneira.

12) Uma Escolha Por Amor - Nicholas Sparks - Já sugerimos ler agarrada na canga ou com um lencinho do lado. Também não é tão novo, porém é ideal para quem adora usar as férias para refletir suas escolhas na vida - principalmente sobre a vida amorosa. Além do mais, o filme vai estrear em fevereiro de 2016! (Francisco Martins com Exame.com.br).

Morre Harper Lee, autora de "O sol é para todos"

NOVA IORQUE - A escritora norte-americana Harper Lee, autora do best seller "O sol é para todos", morreu nesta sexta-feira,19, no estado do Alabama, aos 89 anos, informou sua editora.

Foto: Chip Somodevilla

Fontes bem próximas à escritora disseram que ela morreu na cidade de Monroeville, onde nasceu e viveu a maior parte de sua vida. Lee ganhou o prêmio Pulitzer de 1961 em ficção por "O sol é para todos".

Gregory Peck em "O Sol é para todos"

Lee tinha sofrido uma derrame em 2007 e desde então lidava com graves problemas de saúde. A morte da autora foi confirmado pela editora Harper Collins ao jornal "New York Times". Seu best seller foi adaptado para a telona em 1962, tetendo como  Gregory Peck. 

Duas adaptações que bombaram em 2014

Apesar de uma relutância acirrada, cinema e literatura andam de mãos dadas. O mais recente exemplo são as duas adaptações: 'A Culpa é das Estrelas' e "Jogos Vorazes", que ficaram entre os filmes mais assistido ao redor do mundo.

A história criada pelo americano John Green em seu sexto romance acompanha dois adolescentes que estão descobrindo o amor, lidando com os conflitos da idade e, sobretudo, lutando pela vida - o drama não é pequeno: os dois têm câncer. O livro, publicado originalmente em 2012, ajudou a popularizar um novo tipo de literatura entre os jovens leitores, o sick-lit, e eles lotaram os cinemas em 2014 para conferir a adaptação.

O filme de Josh Boone foi o campeão de bilheteria no país, com 6,2 milhões de espectadores desde a estreia, em junho, de acordo com o ranking do site Filme B. E seu sucesso deu novo gás ao livro, que voltou a ficar entre os best-sellers. Segundo a lista de mais vendidos do site Publishnews, especializado em mercado editorial, A Culpa é das Estrelas ocupa o topo do ano entre as obras de ficção. A Culpa é das Estrelas é filme mais visto no Brasil em 2014 

Jogos Vorazes

Apesar de ter ficado na 6.ª posição, Jogos Vorazes, também adaptado de um livro best-seller, conquistou todo esse público em pouco mais de um mês - ele estreou em 20 de novembro, enquanto a maioria dos filmes da lista entrou em cartaz entre maio e junho. Só no primeiro fim de semana, 1,9 mi de pessoas viram o filme - recorde de público para o período este ano.

Espaços de BH na Primavera dos Museus

Para celebrar a 8ª edição da Primavera dos Museus, evento anual coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, preparou uma agenda diversificada, que reúne visitas sensoriais, exposições, oficinas, palestras, espetáculos musicais e teatrais.

BELO HORIZONTE (BH) BRASIL - O evento acontece a partir de segunda, dia 22, e segue até o dia 28 deste mês, período em que instituições museológicas de todo o país promovem, simultaneamente, atividades em torno do tema “Museus Criativos”.

A programação completa dos museus da PBH pode ser vista abaixo e no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br. Em todo o país, a  Primavera dos Museus conta com a participação de 761 instituições e contempla mais de 2.400 atividades. 

Confira a programação dos museus municipais em Formas&Meios: http://formasemeios.blogs.sapo.pt/tag/cultura

"Braza Dormida" clássico de Humberto Mauro

Rodado quase todo na cidade de Cataguases, Minas Gerais, esta ficção de Humberto Mauro apresenta a atriz Nita Ney, Luiz Sorôa e Máximo Serrano em atuações apaixonantes. É o cinema mudo do Brasil dando seus primeiros passos. 

Um dos cineastas mais aclamados de sua geração, Humberto Mauro, brindou o público e os cinéfilos com uma obra-prima "Braza Queimada". Realizado em 1928, o filme narra a história do jovem Luiz Soares (Luiz Sorôa), que é enviado à Guanabara (atual Rio de Janeiro) por seu pai, um industrial durão - para estudar . 

Deslumbrado com a cidade grande, Luiz passa a gastar toda mesada com farras noturnas e no Jockey Clube, apostando em cavalos. Além do mais, ele abandona os estudos. 

Então, arranja um emprego como gerente de uma usina no interior de Minas Gerais, e lá conhece Annita (Nita Ney), a filha do proprietário da usina Carlos Silva, interpretado por Cortes Real. 

Pedro Bento (Pedro Fontol), o ex-gerente, escreve cartas informando da paixão de Luiz por Annita. Imediatamente, o usineiro afasta a filha da direção da usina. Luiz força a barra e tenta mais um encontro. Outra vez, Pedro Bento entra em ação para tentar prejudicá-lo. A apartir dai, uma luta se trava entre os dois. Filme inesquecível da cinematógrafia nacional do mestre Humberto Mauro, que tem início na aristocrática Rio de Janeiro, e migra para a barroca Minas Gerais. 

O filme apresenta os principais artistas da época; Nita Ney, Luiz Soroa, Máximo Serrano, Pedro Fantol, Rosendo Franco, Cortes Real, Pascoal Ciadoro, Haroldo Mauro, Juca de Godoy e Francisco Barros Farias. (Francisco Martins). 

ESTA obra do cinema mudo brasileiro pode ser adquirida na Lojinha de AgênciaFM: WWW.ARTEECURIOSIDADES.BLOGSPOT.COM

Produção brasileira

Ano - 1928 

Preto &Branco 

35 mm

Duração: 97 min aprox. 

Região: todas

Extras: biografias

Depoimento

Legendas: português, Inglês e Espanhol

Áudio: 2.0

Curta " Meus Oito Anos"

No mesmo DVD, um bônus extraordinário "Meus Oito Anos", 1956, baseado no poema de Casimiro de abreu. Toda beleza lírica do poema aliada a sensibilidade de Abreu, encenado em declamação e canto. O curta metragem, cujas imagens são inspiradas nas canções folclóricas e populares, que retratam a zona rural brasileira. Assim, revela o mundo das fazendas, engenhos e usinas e cachoeiras, do interior do Brasil. 

"Meus Oito Anos"

Produção brasileira - 1956

35 mm

Duração aprox. 9 min

Região: todas

Ingmar Bergman: mostra com 160 sessões

O Palácio das Artes exibe um total de 160 sessões, a maior mostra dedicada ao cineasta sueco Ingmar Bergman já realizada na América Latina. Será exibida a filmografia completa do autor e algumas raridades. 

BELO HORIZONTE (MG) BRASIL - A mostra “Ingmar Bergman - Instante e Eternidade” reunirá 78 filmes em formatos 35mm, 16mm, digital e DCP. Filho de um pastor luterano, que mais tarde se tornou capelão do rei da Suécia, Bergman sofreu abusos emocionais e físicos durante a sua infância. Teve uma vida sentimental atribulada com muitos e conturbados relacionamentos. Entre os principais prêmios estão três Oscar de melhor filme estrangeiro, seis prêmios no Festival de Cannes e muitos outros em Berlim e em Veneza. O cineasta também foi amplamente premiado no campo teatral.

Destaques

A mostra exibe desde o primeiro filme roteirizado pelo diretor, “Tormento”, de Alf Sjöberg, passando por “A Carruagem Fantasma”, de Victor Sjöström, obra cinematográfica que mais influenciou o cineasta, chegando a documentários que resgatam a vida e a obra de Bergman e exploram sua relação com figuras icônicas. Um desses filmes é “Liv & Ingmar”, recorte da relação profissional e amorosa entre ele e a atriz Liv Ullmann.

Trilogias

Os filmes “Através de um Espelho”, “Luz de Inverno” e “O Silêncio” compõem a chamada Trilogia do Silêncio, obras que traçam um panorama sobre a busca por Deus e a relação do homem com o divino. A outra trilogia reúne os filmes “Melhores Intenções”, “Crianças de Domingo” e “Encontros Privados”. Roteirizados por Bergman. 

Curso

Entre os dias 1º e 3 de maio a Fundação Clóvis Salgado irá promover o curso O Cinema de Bergman, que discutirá a trajetória de Bergman como cineasta marcante. A programação conta ainda com curso sobre a obra do autor e três palestras, que abordarão temas como psicanálise e a relação de Ingmar Bergman com o teatro, além de dois debates. Destaque para o debate “Montando Bergman”, no dia 9 de maio, que reúne atores e diretores da peça para conversar sobre a adaptação.

Local: Cine Humberto Mauro
Dias:  até 12 de maio.
(avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte - Brasil )

Badesc: Breve História da Inglaterra

A Fundação Cultural Badesc apresenta, de 30 de abril a 28 de maio, em parceria com a Escola Cultura Inglesa e o Cineclube Art 7, a mostra de cinema Breve História da Inglaterra. Serão exibidos cinco filmes com sessões gratuitas sempre às quartas, às 19h.

Cena de Elizabeth \ Divulgação Badesc

FLORIANÓPOLIS (SC) BRASIL - Os longas em cartaz cobrem o período em que o país foi governado pela dinastia Tudor, fator essencial para que a Inglaterra se tornasse uma potencial marítima e comercial. 

A dinastia Tudor ocorreu entre os anos 1485 e 1603, uma época de importância fundamental para a economia e para a sociedade inglesa. Na economia, decisões e intrigas que tornaram a Inglaterra a nova potência marítima e comercial na conquista do novo mundo. No âmbito religioso, o fim das relações do governo com a igreja católica e a fundação da igreja Anglicana. Os cinco filmes em cartaz são de produção inglesa e foram realizados no período de 1966 a 1998.

Cena de Ana dos Mil Dias.
Divulgação Badesc

PROGRAMAÇÃO

Mostra Breve História da Inglaterra

Todas as quartas, de 30 de abril a 28 de maio, às 19h - Entrada gratuita

30 de abril

Ana dos mil dias

(Anne of the Thousand days)

De Charles Jarrott, Reino Unido, 1969. 145min. Drama. 14 anos. Com Richard Burton, Geneviève Bujold e Irene Papas.

A história de Ana Bolena, esposa de Henrique VIII, que foi afastada do trono por não conseguir gerar um herdeiro homem para o trono inglês.

7 de maio

O homem que não vendeu sua alma

(A man for all seasons)

De Fred Zinneman, Inglaterra, 1966. 120min. Drama. Livre. Com Paul Scofield, Robert Shaw e Orson Welles.

Thomas More, um chanceler inglês católico, se envolve em uma situação complicada quando o rei Henrique VIII o obriga a aprovar seu divórcio.

14 de maio

Lady Jane, a rainha dos nove dias

(Lady Jane)

De Trevor Nunn, Inglaterra, 1986. 142min. Drama. 14 anos.

Com Helena Bonham Carter, Cary Elwes e John Wood.

Com a morte de Eduardo VI, Jane é colocada no trono. Com apenas nove dias no poder, a rainha é abandonada por seu conselho.

21 de maio

Elizabeth

(Elizabeth)

De Shekhar Kapur, Inglaterra, 1998. 123min. Drama. 16 anos.

Com Cate Blanchett, Geoffrey Rusch e Joseph Fiennes.

Após a morte de sua meia-irmã Maria I, Elizabeth assume o trono e reestabelece o protestantismo, sendo excomungada pelo Papa.

28 de maio

Mary Stuart, Rainha da Escócia

(Mary Queen of Scots)

De Charles Jarrott, Inglaterra, 1971. 128min. Drama. 14 anos.

Com Vanessa Redgrave, Glenda Jackson e Trevor Howard.

Maria Stuart, que foi nomeada rainha da Escócia aos seis dias de idade, é a última rainha católica do país.

Curiosidade: boneco original King Kong

Boneco original da filmagem de 1933 nas mãos do astro da comédia, humorista cubano Desi Arnaz.

Desi Arnaz com o boneco original da primeira versão de King Kong, de 2 de março de 1933, com Fay Wray como a sua 'namorada'. O Boneco pertencia aos estúdios da Rádio RKO, que passou para os estúdios "Desilu", de Derzi e Lucille Ball. 

No ano de 1949, aconteceu uma versão inspirada em King Kong "Might Joe Young" com Terry Moore e Ben Johnson e o astro português Nestor Paiva. 

Em 1976, Sharon Stones foi a preferida do gorila. Em 2005, a terceira versão trouxe a bela Naomi Watts na pele da mocinha protegida do gorila. 

Desiderio Alberto Arnaz y de Acha III, Desi Arnaz, nasceu em 2 de março de 1917 e faleceu em 2 de dezembro de 1986. Interpretou o marido de Lucille Ball na série campeã de audiência nos Estados Unidos da América "I Love Lucy", contracenando com Vivian Vance e William Frawley. O seriado durou de 15 de outubro de 1951 a 1 de abril de1960.

MAIS sobre cinema antigo no site do vovô Visconde: www.cinemetro.blogspot.com

Trailler

História: "O Homem de Papel"

As atuações de Milton Moraes e Vera Gimenez tornam "Homem de Papel" um clássico da capenga cinematografia do Brasil. 

“O Homem de Papel” (1976) é mais um daqueles casos de quase esquecimento nos dias atuais. Milton Moraes interpreta de forma magistral um jornalista relaxado. Filme com direção de Carlos Coimbra, com longa experiência em montagens de clássicos nacionais, 

escolheu um intérprete mítico, responsável pela atmosfera artística rica, ao ponto de deixar o filme sem graça quando ele sai de cena. Ora sisudo ora carismático, Milton Moraes deu vida ao personagem até mesmo quando encontrava-se distraído. A película é um misto de comédia (escrachada) e drama pesado. 

Milton Moraes dá vida a Carlos, um repórter policial, um picareta louco pela fama. Ao escrever um artigo para impressionar a personagem de , após inventar uma matéria para impressionar Raul (José Lewgoy), editor-chefe do jornal A Tribuna, onde trabalha. A partir dai, ele passa a receber constantes ameças de morte além de perseguições de carro pelas ruas estreitas na terra natal do ator (na vida real) Fortaleza. Tal situação faz Carlos abandonar a noiva (Terezinha Sodré) e ceder aos encantos de Renata (Vera Gimenez). 

Um tanto rocambolesca, a trama tem sedução e desfechos imprevisíveis, e muitos tiros, tudo isso sob 'regência' de Vera Gimenez, que cuida do barraco cinematográfico onde mistura os seriados Kojak, “Panteras”, “Columbo”. Ou seja, a competição entre Carlos e uma gangue protagonizarão momentos hilariantes. Quem leva ao pé da letra os pontos hilários do filme é ninguém menos do que  Zbigniew Ziembinski, no papel de Sr. Rivoni, um antagonista de Milton Moraes. 

Ziembinski, o midas do teatro brasileiro, utiliza-se de uma gesticulação como se fosse uma diva da belle époque. É um bom filme nacional com bom elenco, Jece Valadão, Vera Gimenez, José Lewgoy (Raul, editor-chefe de um jornal), sem querer ele envolve-se no comércio internacional de armastadora Luciana Gimenez. A química cinematográfica de Vera Gimenez e Milton Moraes deu a "Homem de Papel", uma eletricidade quase única, fugindo do cotiano, do banal. Produzido pela NortFilmes do Brasil, foi um dos raros momentos em que Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção foi utilizada como cenário cinematográfico.  Vale sair em busca desta raridade brasileira no sebos. (Francisco Martins - em memória de Fausto Visconde). MAIS cinema antigo blog vovô Visconde

Cinema: "Entre Nós" com Caio Blat

Caio Blat e Lee Taylor protagonizam "Entre Nós" que estreia na sexta-feira nos cinemas nacionais. Felipe é interpretado por Caio Blat, enquanto Lee Taylor dá vida ao personagem Rafa, ambos tem um sonho, publicar seus livros antes de todos.

SÃO PAULO (SP) BRASIL - O ano é 1992 e Rafa apronta seu primeiro romance. Falta somente datilografar e enviar para uma editora. Mas, ao sofrer um acidente de carro na companhia do amigo, este recupera o caderno no qual o livro está em manuscrito, então, apropria-se da obra e publica-a como sendo de sua autoria. A fama, o sucesso e dinheiro vem á galope, embora esteja sendo aos poucos consumido pela culpa. É esta a linha da trama da película nacional "Entre Nós", que flerta com alguns filmes estrangeiros exemplo  "Você Vai Conhecer o Homem de Seus Sonhos", de Woody Allen, "Morvern Callar", de Lynne Ramsay. 

Dez anos sw passaram do acidente, então o grupo reencontra-se na mesma casa na Serra da Mantiqueira onde todos estavam quando Rafa e Caio iam à cidade mais próxima comprar bebida. Em sua primeira parte, o filme trata de apresentar melhor os personagens: Silvana, vivido por Maria Ribeiro, uma patricinha dona da casa onde estão hospedados, Lucia, interpretada  por Carolina Dieckmann  e o seu namorado, Gus, papel de Paulo Vilhena, além do casal Drica e Cazé, personagens de Martha Nowill e Julio Rocha, que foram premiados no Festival do Rio do ano passado por esse trabalho.

Felipe casou-se com Lucia e têm um filho pequeno. Drica e Cazé continuam juntos, mas ela insiste em ficar grávida, enquanto o marido não quer saber disso. Já Silvana, depois de viver muitas aventuras amorosas, pareça não ter sido capaz de superar a paixão que sentia por Rafa. Deste reencontro, como não poderia deixar de ser: tensões, amores não correspondidos e questões mal resolvidas estão na trama de "Entre Nós". 

Coimbra debate: literatura, o cinema e a ciência

Congresso em Coimbra debate pontes entre a literatura, o cinema e a ciência





Foto: DR



Cientistas, escritores e cineastas vão reunir-se, dias 20 e 21 de fevereiro, em Coimbra, para debaterem “as pontes entre a literatura, o cinema e a ciência”, que “são muitas”, embora aparentemente “improváveis”.

Com linguagens e perspetivas diferentes, “umas mais apelativas que outras, os livros, os filmes e os estudos académicos dão visões úteis sobre a paisagem e os territórios”, sustentam os promotores do congresso, numa nota distribuída pela Universidade de Coimbra (UC).

Além de cientistas, designadamente das universidades de Coimbra, do Minho, de Aveiro, do Porto e Nova, o congresso, que decorrerá no auditório da reitoria da UC, contará com a participação de escritores como José Eduardo Agualusa e Gonçalo M. Tavares e de cineastas como João Canijo, Jorge Pelicano e Tiago Guedes. FONTE: Agência Lusa).

"O CONTO DO VIGÁRIO " - Direção de Kleber Afonso

O ano era 1984 e dois nomes frequentavam as páginas das revistas e jornais, além dos programas de rádios e TV's, eram eles Barros de Alencar e Nalva Aguiar.

O chamado “filme sertanejo” gênero que levava espectadores aos cinemas se utilizava de nomes de sucesso para estrelar suas películas, sendo que, os dois primeiros tiveram como protagonista o ex-coração de papel, Sérgio Reis, em "O Menino da Porteira" e Mágoas de Um Caboclo", com boa bilheteria. Uma figura extraordinária ,o ator Kleber Afonso, resolveu investir no seguimento e escolheu nomes estourados no rádio e TV, o radialista, cantor e apresentador de televisão Barros de Alencar e a cantora mineira Nalva Aguiar.

Como o inferno está cheio de boas intenções, os ídolos não corresponderam em bilheteria à fama que seus nomes indicavam., resultado infímo. Serviu de lição ao ótimo comediante, Kleber Afonso que abandonou de uma vez por toda a ideia de fazer filmes.

Com montagem de Máximo Barros, O Conto do Vigário, teve duas versões devido problemas com a Censura, sendo que, a que foi ao cinema foi de Barros. Acredita-se que pela primeira vez a Censura protegeu o povo de uma coisa tão ruim, e não por conter material subversivo ou erótico.

Uma fita adquirida mostra a falta de argumento, direção e atuações amadoras. A tentaiva era fazer im filme com diálogos para as crianças, como os filmes da Xuxa. As salas onde o filme foi exibido “O Conto do Vigário” era programado nas matinês. O dinheiro arrecadado não pagou 1\3 do filme, e deixou Kleber Afonso em apuro financeiro. SOBRE Kleber Afonso: http://formasemeios.blogs.sapo.pt/505739.html

Atriz Olívia Pinescchi: a gata do ano

Cheia de curvas insinuantes, Olívia transitou no cinema nacional em todos os seguimentos: do erótico, bangue-bangue e pela comédia. Sua estreia se deu em 1960  no filme "Com Minha Sogra Em Paquetá".  A a partir daí vários filmes, aparentemente sem critério na escolha. Ganhou várias honrarias entre as quais: "A Gata do Ano" pelos jornalistas cariocas

Carioca de Bangú, Olívia Pinescchi Vieira  de Araújo,Rio de Janeiro, Brasil, nasceu em 7 de junho de 1938. iniciou sa carreira fazendo pontas nos filmes da Atlântida. Chegou a lecionar e trabalhar como secretária. Fez o curso normal tendo ingressado no Conservatório Nacional de Teatro, onde tudo começo. Muitos atribuem sua ida ao cinema devido influências de seu pai, áureo Pinescchi, amigo intimo de Grande Otelo no Cassino da Urca, Rio de Janeiro. Entretanto, a atriz já tinha veia artística, era sobrinha do artista plástico Emil Gabrovitz, um paisagista hungaro radicado no Brasil. 

Atuou em muitos filmes alguns de boa produção e outros apenas para valer o cachê. Em 1984 filmou " Os trapalhões e o mágico de Orós", e Sexo de qualquer maneira, encarraram sua participação na telona. Em 1979 e 78, fez Sexo e Sangue e "A noiva da Cidade". Para ficar nua, cachê dobrado e Ele, ela, Quem ! são de 1977. No ano de 76 filma "Os trapalhões no planeta dos macacos", no ano seguinte, 1975 - As Desquitadas. Em 1974 fez ' Essas Mulheres Lindas, Nuas E Maravilhosas, e Onanias , O Poderoso Machão, de 1974. Apesar de fazer muitas fitas com teor erótico, a atriz era sempre chamada pra atuar com os trapalhões, desta vez Robin Hood, o trapalhão da floresta",1974. Em 1973 emplacou vários filmes no mercado " Os Condenados" "As Depravadas" " Mais Ou Menos Virgem" e  Uma Virgem Na Praça. Na televisão fez algumas participações no Chico City, na Rede Globo. No Teatro de Revista fez os espetáculos "Você não emplaca 61" e " A giripoca vai piar".

Olívia Pineschi, Terezinha Sodré e Lídia Mattos

O Doce Esporte Do Sexo - No Episódio "A Boca" e A Hora E A Vez Do Samba, foram de 1971, enquanto as películas 'As Escandalosas' e 'Love In The Pacific' de 1970. Em 1969 - "Fu Manchu" , "O Beijo Da Morte" (do cultuado diretor espanhol Jesus Franco), 1968 - 99 Mulheres, em 1968 - Os Marginais - No Episódio "Papo Amarelo"1966. Foi casada com o diretor, produtor e roteirista: Élio Vieira de Araújo. 

Prêmios e honras

Recebeu alguns prêmios na sua trajetória de atriz: Em 1970, em São Paulo, recebeu o prêmio de "Melhor Atriz do Cinema Brasileiro", pela interpretação de Madalena Filon no longa metragem 'As Escandalosas de Miguel Borges'. Em 9 de Julho de 1973 Olívia Pineschi foi eleita como Rainha do Festival de Cinema de Resende (RJ).  A atriz está bem e vive Niterói (Rio de Janeiro) e participa com frequencia de encontros musicais. (Francisco Martins - em memória de Fausto Visconde). 

Morre aos 95 anos Celeste Holm de "All About Eve"

A novaiorquina Celeste Holm era uma atriz versátil e atuava tanto no teatro quanto no cinema. Seu filme mais famosofoi "A Malvada",1950 (All about Eve), onde atuou ao lado de Bette Davis. Porém, ganhou um Oscar por sua interpretação no filme "A Luz é Para Todos", de 1947.

Foto: REUTERS/Fred Prouser

Segundo jornais de Los Angeles, a atriz morreu em sua casa em Nova York aos 95 anos de idade. Sua sobrinha, Amy Phillips, em entrevista à rede CNN, disse que Celeste Holm fora internada em um hospital nova-iorquino na semana passada, entretanto, seu marido a teria levado para casa na sexta-feira,13.

Nascida e criada em Nova York ela iniciou a carreira ainda adolescente em peças na escola e depois na faculdade. Celeste não tinha muita certeza se queria ser atriz. Mas, um convite para um bom papel na Broadway, em 1940, uma nova montagem para a peça "The Time of Your Life". Ao lado dela, o também novato nas artes cênicas Gene Kelly, que em 1943 recebeu reconhecimento como Ado Annie em "Oklahoma!", musical de Rodgers & Hammerstein.

Depois de atuar em "A Malvada" Celeste Holm voltou para sua paixão, a Broadway. Durante anos, ela esbanjou maestria no palco e na tela. Também teve uma passagem vitoriosa em inúmeras séries de TV entre os anos 1970 e 1980, exemplo "Falcon Crest" , "Ilha da Fantasia" e "Archie Bunker's Place".

No alto,  foto de setembro de 2008, em Los Angeles, a atriz na pré-estréia da película "As Mulheres", sob direção de Diane English.