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Tuesday, November 02, 2010

Guimarães Júnior - (1845 - 1898)



Luís Caetano Pereira Guimarães Júnior, o Guimarães Júnior



Diplomata, poeta, romancista e teatrólogo brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio, que fez brilhante carreira literária na fase de transição do romantismo para o parnasianismo. Filho de Luís Caetano Pereira Guimarães, português, e de Albina de Moura, brasileira, estudou no Colégio Pedro II e iniciou o curso de direito em São Paulo. Aos dezesseis anos escreveu seu primeiro romance, Lírio branco (1862), dedicado a Machado de Assis. Partiu para São Paulo, a fim de continuar os estudos preparatórios, e lá recebeu uma carta de Machado de Assis animando-o a prosseguir na carreira das letras. Mudou-se para o Recife, onde foi colega de Tobias Barreto e Castro Alves, e fez o curso de direito (1864-1869).


Ao retornar ao Riode Janeiro, desenvolveu intensa atividade e fez grande sucesso na imprensa como folhetinista e comediógrafo. Com seu prestígio lançou-se numa campanha em favor do voto para as mulheres e da igualdade de direitos para ambos os sexos, integrando um movimento feminista denominado de Nova Legião. Sua situação no jornalismo e nas letras, embora brilhante, não lhe proporcionava os meios para viver estavelmente e aceitou o convite do poeta e amigo Pedro Luís, então ministro dos Negócios Estrangeiros, para atuar na diplomacia como secretário de Legação em Londres.

Depois passou por vários outros postos, servindo (1873-1894) em Santiago do Chile, Roma, Caracas, Lisboa e Veneza. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, ao se aposentar da carreira diplomática (1894) onde chegou ao posto de ministro plenipotenciário, passou a morar em Lisboa, onde morreu. Autor de um famoso soneto, Visita à casa paterna, sua obra poética resumiu-se principalmente nos livros Corimbos (1869) e Sonetos e rimas (1880). Também publicou os perfis biográficos de Carlos Gomes e Pedro Américo, além de numerosos textos de circunstâncias, comédias e o romance humorístico A família Agulha.
O escriotr é avô da artista plástica Amélia Silva Costa, falecida em 1922.

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