Oito acervos documentais são inseridos na Memória do Mundo
O médico Arthur Ramos de Araújo Pereira (1903-1949) atuou no campo da psiquiatria e da medicina legal, mas foi na área da antropologia que deu grande contribuição para a sociedade brasileira. Foi responsável por repensar conceitos sobre a população negra e mestiça brasileira, além de se debruçar sobre as religiões de origem africana. De 1926 a 1949, escreveu 458 trabalhos.
O arquivo de Ramos – com pesquisas, fotografias e manuscritos, entre outros – foi vendido à Biblioteca Nacional em 1956, parte pela viúva, Luiza Ramos, parte pela Universidade do Brasil. Constitui uma das mais extensas coleções sob a guarda da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional, entidade vinculada ao Ministério da Cultura.
Além desse arquivo, foram selecionados pelo edital MowBrasil 2016 e reconhecidos pelo MinC os seguintes documentos: a) arquivo da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos; b) acervo de Jean Pierre Chabloz, referente à batalha da borracha; c) dissídios trabalhistas do Conselho Nacional do Trabalho: um retrato da sociedade brasileira da Era Vargas; d) Pensar o Brasil: a revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileira 1839-2011; e) o conjunto documental Companhia Empório Industrial do Norte (1891-1973); f) Arquivo Circo Garcia; e g) coleção de obras raras da biblioteca Mineiriana do Instituto Cultural Amilcar Martins.
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