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Thursday, July 27, 2006

Diários da Floresta, de Betty Mindlin


Diários da floresta é o conjunto das anotações de campo das seis primeiras viagens da antropóloga Betty Mindlin ao povo Suruí Paiter de Rondônia, entre 1979 e 1983. Ela teve o privilégio de conviver com esses índios nos primeiros anos de contato, pois foi em 1969 que fizeram a paz com o indigenista Apoena Meirelles, embora ainda levassem mais alguns anos para estabelecer uma relação permanente com a Funai. 


Eram agricultores e caçadores, habituados a conflitos com inimigos, conhecedores da floresta, pouco influenciados pela sociedade industrial que avançava sobre eles. Sua forma de vida deslumbrou a autora. Os diários relatam as descobertas cotidianas, a análise da economia e da organização social, do parentesco, dos rituais, do amor e da guerra, procuram desvendar outro modo de ser. 

Os diários de Betty Mindlin foram retrabalhados e editados, reduzidos a uma dimensão muito menor que a original, para, segundo ela, “não abusar da paciência dos leitores”. Os relatos da época são entremeados de comentários atuais sobre o que se passava então e sobre a situação dos índios. A pesquisa que registram deu origem a uma tese de doutorado, publicada em forma de livro, Nós Paiter. Mas não estão escritos como um estudo sistemático e exaustivo, embora baseados em uma observação aguçada e informada pelas ciências sociais.

Sobre a autora

Betty Mindlin trabalha há muitos anos em projetos de pesquisa e apoio a povos indígenas da Amazônia. Economista e antropóloga, publicou seis livros de mitos em co-autoria com narradores indígenas, entre os quais Moqueca de maridos (Rosa dos Tempos/Record, 1997) e Couro dos Espíritos (Senac/Terceiro Nome, 2001).


O livro 
248 páginas, R$ 38,00
Editora Terceiro Nome 
fone 11 5093 8216
www.terceironome.com.br

Fonte:
Felipe Gil - Assessor de Imprensa
(felipegil@terceironome.com.br)
Fone: 11 5093 8216, skype: felipe-gil

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