Museu
do Expedicionário: referência sobre participação do Brasil na
Segunda Guerra
Para
comemorar a 13ª Semana de Museus, a Secretaria de Estado da Cultura
faz uma série de matérias sobre os seus espaços. O último texto
da série conta a história do Museu do Expedicionário, que tem o
acervo mais importante da participação do Brasil na Segunda Guerra
Mundial.
Tudo
começou nos idos de 1951, quando o prédio chamado de Casa do
Expedicionário funcionava como um espaço de auxílio para os
ex-combatentes, onde eram oferecidos serviços de apoio nas áreas
médica, odontológica, social, previdenciária.
Dentro
do edifício, mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário,
havia um espaço denominado Sala Tenente Max Wolf Filho, onde se
guardavam objetos e lembranças trazidos da guerra pelos
expedicionários. Apesar de já ser chamado de museu, o local era uma
espécie de sala de memórias. Em
1978, quando os serviços de assistência social aos ex-combatentes
deixaram de ser necessários, decidiu-se transformar a sala na
atividade principal da Casa. A ampliação do espaço começou sem
alterar as características do edifício, seguindo o princípio de
organização do acervo e abertura à visitação pública.
Em
19 de dezembro de 1980, ocorreu a inauguração definitiva do Museu
do Expedicionário em sua configuração atual, a partir de um
convênio entre a Legião Paranaense do Expedicionário e a então
Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte do Paraná.
Hoje
é considerado um dos mais importantes museus sobre a participação
brasileira na Segunda Guerra Mundial. Os documentos e objetos do
espaço contam um pouco da história da Força Expedicionária
Brasileira (FEB) na batalha de Monte Castelo, em 1945, na
Itália.
ACERVO
-
Os visitantes do Museu do Expedicionário têm acesso a diversos
materiais históricos – documentos, objetos, fotografias, filmes,
mapas, livros, ilustrações – que mostram a participação da FEB
na Segunda Guerra Mundial.
O
local conta com salas de exposições permanentes e temporárias,
auditório e biblioteca, que está aberta ao público. Quem quiser,
pode consultar o acervo localmente. São aproximadamente 2.500 itens
sobre a Segunda Guerra, a FEB, documentos e biografias de alguns
expedicionários, folhetins, recortes de periódicos e materiais
especiais que abrangem temas como arte, indumentária militar,
história do Brasil e do Paraná, heráldica e museologia.
A
CÉU ABERTO - Na praça em frente ao museu estão peças que
representam as três forças armadas: âncora, torpedo, carro de
combate e um avião Thunderbolt P-47, que fez parte do 1º grupo de
caça da Força Aérea Brasileira e participou na Itália do maior
número de missões, tendo como piloto o tenente Alberto Martins
Torres.
Informações:
(41) 3362 8231 | (41) 3263 4067.
No comments:
Post a Comment