Vicente Celestino é o protagonista deste drama “Coração Materno” que virou peça cult no cinema nacional.
Antes de estrelar “Coração Materno”, Vicente Celestino já havia lançado vários discos 78 rotações, havia recusado convite para mudar-se para Europa, sendo a viagem barrada por seu pai Celestino, o dono de uma companhia teatral. O cantor já havia experimentado o sucesso na telona no filme “O Ébrio”, de 1946, cuja película primeiro surgiu em forma de canção, depois a peça de teatro e, por último, o filme.
Quando ele aparecia ás mulheres desmaiavam nos cinemas, rapagões de bigodinho choravam copiosamente. Já “Coração Materno” (1951) flerta com o mesmo esquema de o ébrio. Já havia sido música, sucesso na voz de (Teixeirinha ) e peça de teatro, além de repetir também o galã, Celestino, e a diretora: Gilda Abreu, esposa de Vicente Celestino, que mostrou o maridão em Technicolor para todo o Brasil.
Carlos é órfão, adotado por um padre. Na estrutura, “Coração Materno” parte para lamentações econômicas. Carlos (Celestino) apaixona-se por Violeta (Gilda). Ele é pobre. Uma das cenas que mais impressiona em “Coração Materno” é a cena no mosteiro, em que a canção-título é filmada com o peso de dez costados, fazendo gelar qualquer adulto mais cético. Assim, chegamos naquela fração antes de tudo, quando era o verbo. “Coração Materno” crava nos olhos uma carícia louca, de gente que emitia dó-de-peito com a facilidade de quem bebia um copo d'água:. Este era Vicente Celestino.
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