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Wednesday, January 16, 2008

Museu Hermitage - Rússia

Hermitage: coleção do museu pode-se comparar a um grande teatro com suas obras sempre parada, onde se recpnhece todos os gêneros teatrais: tragédia, drama e comédia.

Cada país e cada época tem seu estilo inconfundível, seus motivos prediletos e sensação de espaço e tempo. Em Moscou, o museu estatal Hermitage [São Petersburgo]apresenta uma das maiores coleções de artes plásticas do mundo. A produção mais inspirada dos artistas da Rússia antiga comparece com a arte religiosa, com a humanização do Bizâncio, ícones, bordados, esculturas e objetos litúrgicos que dão idéia do fervor de toda a comunidade. Tudo isso graças ao dinamismo do empresário e homem de cultura, Sierguéi Diáguilev, que reuniu artistas para criarem atmosfera que envolvia seus espetáculos "mágicos" de balés. Segue-se a vanguarda dos séculos X e XX, onde a vanguarada política e artística coincidem. Chagall, Kandinski, Maliévitch, Repin além das amazonas da nova arte como Exter, Popova e Rózanova estão em exposição no Hermitage. A coleção do museu pode-se comparar a um grande teatro com suas obras sempre parada, onde se recpnhece todos os gêneros teatrais: tragédia, drama e comédia. Também todas as formas literárias estão retratadas e reconhecidas: contos, romances, novelas e sonetos. É como se os pintores e os personagens se dirigissem aos senhores das profundesas dos séculos. A plasticidade nos gestos e postura de personagens e a harmonia, cores e estruturas simples ou complexas de decoração e dos ornamentos faz dos pintores russos donos de uma das melhores estéticas na pintura mundial, que podem ser apreciadas no museu.

Nem todos lá expostos se destacaram tanto quanto Marc Chagall, Vassíli Kandinski, Repin, Lev Samoilovitch, Filonov entre outros. Mas, todos falam a linguagem das artes plásticas, e muitas outras nuanças chamadas de estilo que faz da arte russa um grande atrativo de visitação. Alé dos nativos, pintores franceses que foram essenciais para a formação da estética dos pintores russos, também estão por quase toda parte do Hermitage, e em coleções particulares, especialmente Schukin. Por quase dois séculos, Rússia e França mantiveram colaboração importante entre seus artistas plásticos.

O museu mantém ainda um teatro, uma academia musical e projetos subsidiários em outros países. O núcleo inicial da coleção foi formado com a aquisição, pela imperatriz Catarina II, em 1764, de uma coleção de 225 pinturas flamengas e alemãs do negociante berlinense Johann Ernest Gotzkowski. O Palácio de Inverno é o maior e mais importante dos prédios do Hermitage, e está intimamente ligado à criação e evolução do museu. Foi construído por ordem da Imperatriz Ana Ivanovna pelo arquitecto Francesco Bartolomeo Rastrelli na década de 1730, utilizando partes de antigas construções como o palácio do Almirante Apraxin e mansões de oficiais de Pedro, o Grande. Contudo, ao assumir o trono, a Imperatriz Elisabeth considerou o palácio inadequado, e ordenou a Rastrelli erguer outro no local. As obras iniciaram-se em 1754 e perduraram até 1762, já sob o reinado de Catarina II. [FM] Continuação www.formasemeios.blogs.sapo.pt

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