O adeus a Jorge Sampaio: as homenagens ao antigo chefe de Estado, presidente da Câmara de Lisboa e "amigo"
O cortejo e as cerimónias fúnebres de Estado do antigo Presidente da República Jorge Sampaio vão poder ser acompanhados pela população em vários momentos e locais de Lisboa, entre sábado,11 e domingo,12.
Houve silêncio na Praça do Município quando o cortejo fúnebre chegou à porta da câmara e durante os minutos em que decorreu a cerimónia protocolar prevista, com a entrega, pelos familiares, das insígnias honoríficas (as condecorações nacionais) do antigo Presidente a três militares da GNR, que as transportaram até ao local do velório, para serem colocadas ao lado da urna.
Dezenas de populares juntaram-se também à homenagem na Praça do Município, onde se foram concentrando desde antes das 10:00 da manhã. Os presentes homenagearam o antigo Presidente da República com um aplauso de vários minutos. O cortejo fúnebre deixou a Praça do Município às 10:43. O cortejo seguiu depois para o antigo picadeiro real em Belém, depois adaptado a Museu Nacional dos Coches.
À chegada a Belém, pelas 11:10, antes da abertura da câmara ardente ao público, as três mais altas figuras do Estado - Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro - acompanharam a chegada e a entrada da urna no antigo picadeiro real - depois adaptado a Museu dos Coches, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa
Jorge Sampaio foi secretário-geral do Partido Socialista (de 1989 a1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (de 1990 a1995) e presidente da República em dois mandatos (de 1996 a 2006).Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006, pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e entre 2007 e 2013 foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.
O ex-presidente de Portugal Jorge Sampaio morreu dia (10), aos 81 anos. Ele estava internado desde dia 27 de agosto no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, com dificuldades respiratórias. (Foto: Francisco Martins - texto Francisco Martins \ sapo.pt).
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