Woody Allen resgata glamour dos anos 1930 no charmoso “Café Society”. Uma obra de arte.
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Blake Lively, Woody Allen, Kristen Stewarte Jesse Eisenberg em maio em Cannes |
Em “Café Society”, uma família judaica está novamente no centro da história, só que desta vez, o clã Dorfman, de classe média baixa, espelho da própria família do cineasta Wood Allen. Os pais lembram bastante os pais reais do diretor, assim como as relações entre irmãos, é quase uma cinebiografia de Allen.
Jesse Eisenberg é Bobby, o irmão caçula da família judaica, que abandona o trabalho de joalheiro com o pai, no Brooklyn nova-iorquino, para sonhar com uma carreira na indústria do cinema, ao lado do tio materno, Phil, personagem de Steve Carell. Bobby, é um jovem ingênuo, cheio de sonhos, que apaixona-se por Vonnie personagem de Kristen Stewart)ela, sem imaginar que ela é amante do tio, casado há 25 anos. Ambos os homens vivem esse triângulo amoroso sem saber, até que há um momento em que se exige uma decisão dela.
“Café Society” é um delírio para olhos, gdeve-se isso a elegância do diretor de fotografia, o premiado italianao Vittorio Storaro. Já aos ouvidos, um verdadeiro balsamo, devido os diálogos de Allen, que aos 80 anos, está em sua melhor forma.
Humor negro, sarcástico e cruel, e sua habitual nota ferina diante do judaísmo de que ele é parte e ao cristianismo que o circunda por ser norte-americano. Assistir uma hora e meia de puro extase - sem dúvida -, sente que ganhou esse tempo a mais de vida, tanto culturalmente quanto em satisfação. (Francisco Martins\AgênciaFM
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