Exposições recheadas de onomatopéias como buum, argh! e sirene atordoante fazem parte da mostra dos três artistas.
Mostra coletiva dos artistas Maurício Nogueira Lima, Flávio Império e Marcello Nitsche re-visitam outubro de 1968. Marcello Nitsche,66, apresenta uma instalação onde uma barulhenta sirene com som estridente assusta e tira a calma momentânea dos visitantes. Eis que um segurança tira o aparato da tomada elétrica e a calma volta a reinar no centro cultural. A instalação " O Ó' datada de 1967 só agora foi remontada. Todas as exposições tem como tema a repressão policial e a efervescência artística daquele ano e seus reflexos vindouros. A mostra de Marcelo do paulistano Nitsche contém dez peças e 6 vídeos.
Maurício Nogueira de Lima tem seu trabalho mais voltado para a pop art devido sua figuração, objetos expostos e o conjunto de pinturas. Como comunicação de massa, as histórias em quadrinhos serviu de informação nas obras dos artistas. Não é a toa que ídolos pop como Roberto Carlos, Beatles e Pelé estão retratados em pinturas que compõem o evento. A mostra de Maurício Nogueira " Faturas da Forma" apresenta 25 obras. O artista nasceu em 1930 e faleceu em 1999, e há tempos não recebia uma retrospectiva. Ele ficou mais conhecido por sua arte concretistas paulistas, sendo formador do grupo Ruptura com Luiz Saciloto {1924-2003} e Geraldo de Barros [1923-1998].
Flávio Império foi um dos mais importantes nomes da cenografia brasileira. Sua obra plástica é infinitamente menos estudada do que a cenografia. Império participou de mostras históricas por exemplo "Opinião 1965" no MAM, RJ, onde suas colagens apresentavam grande teor político. No Centro Cultural Maria Antônia, 15 trabalhos feitos na década de 60, onde se utiliza de iconografia da época com palavras "CIA" "guerra" [obra já - 1965] por exemplo mostram seu viés crítico. Encerrando o conjunto de obras com "68 vou ver", 50 fotos sobre a batalha de Maria Antônia são espalhadas pelo chão do prédio; hoje onde se encontra a instituição, funcionava a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências da USP. Naquele fatídico outubro aconteceu a batalha da Maria Antônia entre estudantes da Universidade Mackenzie e culminou com a morte de um secundarista. [Foto> CC Maria Antônia}
Serviço
"1968 Vou Ver"
Centro Cultural Maria Antônia
Rua Maria Antônia, 294 – consolação
Ter. a sex. das 12h00 às 21h00
Sáb., dom e feriados das 10h00 às 18h00
Até 1* de fevereiro de 2009 - Grátis
[11] 3255-7182
Mostra coletiva dos artistas Maurício Nogueira Lima, Flávio Império e Marcello Nitsche re-visitam outubro de 1968. Marcello Nitsche,66, apresenta uma instalação onde uma barulhenta sirene com som estridente assusta e tira a calma momentânea dos visitantes. Eis que um segurança tira o aparato da tomada elétrica e a calma volta a reinar no centro cultural. A instalação " O Ó' datada de 1967 só agora foi remontada. Todas as exposições tem como tema a repressão policial e a efervescência artística daquele ano e seus reflexos vindouros. A mostra de Marcelo do paulistano Nitsche contém dez peças e 6 vídeos.
Maurício Nogueira de Lima tem seu trabalho mais voltado para a pop art devido sua figuração, objetos expostos e o conjunto de pinturas. Como comunicação de massa, as histórias em quadrinhos serviu de informação nas obras dos artistas. Não é a toa que ídolos pop como Roberto Carlos, Beatles e Pelé estão retratados em pinturas que compõem o evento. A mostra de Maurício Nogueira " Faturas da Forma" apresenta 25 obras. O artista nasceu em 1930 e faleceu em 1999, e há tempos não recebia uma retrospectiva. Ele ficou mais conhecido por sua arte concretistas paulistas, sendo formador do grupo Ruptura com Luiz Saciloto {1924-2003} e Geraldo de Barros [1923-1998].
Flávio Império foi um dos mais importantes nomes da cenografia brasileira. Sua obra plástica é infinitamente menos estudada do que a cenografia. Império participou de mostras históricas por exemplo "Opinião 1965" no MAM, RJ, onde suas colagens apresentavam grande teor político. No Centro Cultural Maria Antônia, 15 trabalhos feitos na década de 60, onde se utiliza de iconografia da época com palavras "CIA" "guerra" [obra já - 1965] por exemplo mostram seu viés crítico. Encerrando o conjunto de obras com "68 vou ver", 50 fotos sobre a batalha de Maria Antônia são espalhadas pelo chão do prédio; hoje onde se encontra a instituição, funcionava a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências da USP. Naquele fatídico outubro aconteceu a batalha da Maria Antônia entre estudantes da Universidade Mackenzie e culminou com a morte de um secundarista. [Foto> CC Maria Antônia}
Serviço
"1968 Vou Ver"
Centro Cultural Maria Antônia
Rua Maria Antônia, 294 – consolação
Ter. a sex. das 12h00 às 21h00
Sáb., dom e feriados das 10h00 às 18h00
Até 1* de fevereiro de 2009 - Grátis
[11] 3255-7182
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