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Saturday, July 23, 2022

A seca "mais grave do século"

 A seca "mais grave do século"Mais de 1,7 mil pessoas morreram por conta do calor na Europa, diz OMS


Segundo a Organização Metereológica Mundial (OMM), onda de calor no continente pode continuar até meados da próxima semana

Falando sobre Portugal, às palavras são do ministro do Ambiente. E se o cenário não melhorar, a situação pode tornar-se mais crítica nos próximos meses: barragens têm  muito menos água do que há um ano.  «À medida que o ano vai avançando vamos tomando consciência de que a situação de seca meteorológica que vivemos é talvez a mais grave deste século», afirmou ontem, no final da reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca o ministro do Ambiente. Duarte Cordeiro falou de uma conjugação «invulgar» de fatores, que contudo já têm pouco de inesperado: elevadas temperaturas e o aumento da frequência de anos secos.

Poupança da parte de todos

Se em fevereiro o Governo restringiu a produção hídrica nas barragens mais desfalcadas, o que vai manter-se, a tónica está agora no apelo à «poupança de água por parte de todos» e algumas novas medidas. Em termos de redução de consumo, o foco está no Algarve mas sobretudo na rega de campos de golfe e jardins e não na água que sai das torneiras de casa.

O ministro destacou a campanha de sensibilização lançada entretanto e voltou a salientar os projetos que estão em curso no Algarve com verbas do PRR, nomeadamente o abastecimento da barragem de Odeleite a partir do Pomarão, a contratação do estudo de impacto ambiental para a nova central dessalinizadora que será o primeiro grande projeto público do género no país (mas que só deverá estar a funcionar em 2025) e ainda a abertura de concurso de financiamento para projetos de eficiência hídrica.(Francisco Martins \ sapo.pt - Foto: Jornal de Notícias). 

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