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Wednesday, April 15, 2015

Brasil será sede das reuniões do Mercosul Cultural

Brasil sediará quatro reuniões do Mercosul Cultural, das quais participarão especialistas de 12 países (incluídos cinco Estados membros e sete associados). Divididos em comissões, eles discutirão temas como diversidade cultural, economia criativa e indústrias culturais, e patrimônio cultural. Ao final, em 18 de junho, haverá o encontro de ministros. 
Ponte Mauá - liga Brasil ao Uruguai. (Foto: divulgação)


Também está prevista a apresentação de um Painel de Experiências Nacionais sobre a circulação de bens culturais, cujo propósito é criar normativas comuns nessa área para facilitar a divulgação da produção artística dos países da região.
 
A rodada de reuniões, que começa em 5 de maio, em Brasília, e que também ocorrerá no Rio de Janeiro e Jaguarão (RS), acontece durante o período da presidência pro tempore assumida pelo Brasil durante o primeiro semestre deste ano. Guiana e Suriname, que ingressaram no Mercosul em 2013 como países associados, participam pela primeira vez desses encontros.
 
Entre as pautas relevantes que serão discutidas estão a regulamentação do Fundo Mercosul Cultural, criado em 2010, com o objetivo de financiar projetos e programas que estimulem a criação, circulação, promoção, proteção e difusão de bens culturais. A categoria "Patrimônio Cultural do Mercosul" é outro dos temas do encontro – esta reunião ocorrerá na cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, aproveitando a entrega oficial do primeiro prêmio à Ponte Internacional Barão de Mauá, que fica entre a cidade brasileira e Rio Branco, no norte do Uruguai.
 

O Mercosul Cultural, criado em 1998, também vai acolher a XXV Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais (Recam). Sua principal atuação se deu no âmbito do Programa Mercosul Audiovisual, convênio com a União Europeia concluído em 2014, cujo principal projeto foi o Rede de Salas Digitais. Os encontros do audiovisual acontecem de forma paralela ao Mercosul Cultural, já que o setor se organiza de forma independente dentro do Mercado Comum.

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